Janela Aberta


“Pelo Sonho É Que Vamos”
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Serviço de Psicologia

Ludoterapia
A Ludoterapia consiste na chamada terapia do brincar.
De um modo terapêutico o brincar assume-se para a criança como o seu modo natural de expressão. Dado o desenvolvimento ainda bastante imaturo, a criança não consegue ou apresenta bastante dificuldade em utilizar a expressão verbal para expor, relatar, descrever os seus desejos, medos, ansiedades, vitórias, dúvidas, sonhos... É pois, através da brincadeira que a criança aprende a conhecer o mundo como ele é. Aprende a reencontrar-se.
A brincadeira assume deste modo um carácter simbólico para a criança, pois permite que esta assuma diferentes papeis enquanto brinca (é o filho, a criança, o pai, a mãe, a professora...). Assume a figura de uma girafa ou de um elefante. Na verdade, o mais importante é que o terapeuta posso transmitir e dar à criança a confiança e segurança necessária para que esta livremente se expresse, utilizando toda a simbologia que o brincar possa assumir.
O terapeuta deve envolver-se no mundo simbólico da criança. Por vezes pode entrar na brincadeira, assumindo personagens que se tornem elementos facilitadores da descoberta do mundo. A criança, pode também atribuir papeis/personagens ao próprio terapeuta.
A criança brinca livre e espontaneamente, utilizando os recursos como bem entender. Normalmente são usados uma caixa-ludo (contendo brinquedos pré-seleccionados) ou caixa-areia (caixa contendo areia que serve como palco para a criança construir, através da utilização de objectos/brinquedos o seu cenário). São também utilizados outros materiais, como folhas brancas ou coloridas, lápis de carvão, cera, cor, canetas de feltro, tesoura, cola.
O espaço em que decorre a Ludoterapia é caracterizado e adaptado ao contexto da criança, para que esta se sinta o mais segura e tranquila possível. Pode existir tapete confortável, mesa para crianças, espelho, almofadas, um quadro ou outros objectos de maior porte que facilitam a construção da ideia de espaço terapeutico e "contentor" das suas histórias e narrativas.

Os pais, os cuidadores, os familiares podem fazer parte deste processo terapêutico.
O nosso Modelo Interventivo baseia-se num olhar integrante.
A criança não se desenvolve sozinha, não conhece sem que lhe ensinem.
A família/cuidadores assumem, do nosso ponto de vista, um papel primordial no bem estar integral da criança.
Acreditamos que a criança não é uma ilha isolada. Acreditamos, que as respostas para a problemática da criança encontram-se nos seus recursos internos e nos recursos no seio da própria família.
Os pais/cuidadores/familiares podem descobrir com a criança e através da ludoterapia, ferramentas psíquicas e competências relacionais que outrora não tiveram tempo para descobrir em conjunto.
